
Pobre papel!
Não tinha nada a ver com aquilo tudo que eu escrevia.
Morria de rir em ler tanta asneira.
Meu Deus, quanta besteira!
Teve que engolir aquele monte de palavras.
Desconexas, convexas, mal ditadas, engraçadas.
Riu ao sentir a caneta fazer cócegas
Escrevendo coisas sem parar, sem pensar,
Mas que eram sentidas e saiam cuspidas
Palavras perdidas e um nome repetido, repetido, repetido.
.
Perdido na folha, dito e desdito.
Mas enquanto eu ficava com pena do papel
Por deixá-lo todo manchado e rabiscado de azul Bic
Ele olhou pra mim angustiado e segredou com a caneta,
-Pobre garota.
Tira umas escritas da rebimboca da parafuseta!
[Mas se vocês vissem como ficou o coitado com meus rabiscos]
Ela não faz poesia.
ResponderExcluirEla é poesia.
Minina Bárbula
ResponderExcluirTô mais faceiro que gordo em confeitaria.
Consegui ser seguidor