quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

A leveza da minha alma.

Sumida. Reclusa. Incomunicável.
Colocando as minhas coisas no lugar. Arrumando minha bagunça, organizando o quarto da minha alma. Tirando um tempo para me estudar.
Varrendo o chão, tirando o pó.
São nestes dias silenciosos de faxina, onde as coisas velhas, as bicicletas de rodinhas, as flores murchas e os papéis velhos são jogados fora sem dó. Emagreci onde eu estava mais pesada.
Agora cansei de limpar. Tudo está brilhando. Tudo pronto para despejar aqui novas idéias, novos projetos, novos sentimentos.
Alguns não joguei fora. Foram reciclados. E estes estão muito bem guardados.
No mais, flores na janela, vento na varanda, cheiro de hortelã na cozinha, mirra plantada no jardim, incenso aceso na sala e calça jeans no armário.
Nunca estive tão em paz.


Um comentário: