terça-feira, 29 de junho de 2010

Quando quiser compartilhar da infelicidade alheia, dá uma passadinha rápida pelos arredores do meu coração. De mim sempre terá um sorriso largo e uma gargalhada alta, mas felicidade não.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

A condição do ser gente.

As pessoas confundem as energias, morrem cegos e só vêem no clarão do último suspiro.
Envergonham-se pelo abraço do pai que não fala, mas cada prazer abdicado para pagar a próxima mensalidade do colégio é um grito de eu te amo.
Escondem-se para falar de amor, e se for que só seja no escuro de um quarto sem janelas.
E teimam nos erros incertos para um sorriso fulgaz.
Ficam sozinhos quando o mundo tem tantos outros sozinhos.
Se houvesse um gigante nos observando sem tomar partido, diria:
- Estão perdidos.
E eu sou uma delas, perdida.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Me descomplico com um futuro complicado de externas desventuras e um para sempre sempre lembrado no peito com uma lágrima sorridente e um sorriso descontente.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Mas eu choro até desidratar!
Quando não tem mais água no corpo pra chorar eu me olho no espelho e não me reconheço pelo olho inchado.
Os soluços ficam, mesmo quando não existem mais lágrimas.
E nada adianta, eu não consigo tirar ele de lá.
Ele vai continuar lá, ele está lá, dentro do inferno do meu coração.
E o pior é que ele sorri.
O coração é o músculo mais forte do corpo.
No meu caso, não. No meu caso, não.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

As fortes orações.

Retiro calmamente as pedrinhas de minha estrada;
Planto umas flores com fitas de cetim;
Minha sorte é meu trunfo;
Meu destino sempre só coube a mim.

Visito um avô em seu jazigo,
Levo uns cravos e rogo por mim.
Uma breve oração e cai uma lágrima
Tudo de mal chegando ao fim.

No mesmo instante cai um dos cravos,
E uma borboleta leve pousa no meu ombro.
Como um sinal mágico que me diz,
Veja, minha querida, a vida é simples assim.

domingo, 6 de junho de 2010

Caio F. e eu. Uma das melhores conversas unilaterais que já tive.

"Fico tão cansada às vezes, e digo pra mim mesma que está errado, que não é assim, que não é este o tempo, que não é este o lugar, que não é esta a vida. E fumo, e fico horas sem pensar absolutamente nada:
Claro, é preciso julgar a si próprio com o máximo de rigidez, mas não sei se você concorda, as coisas por natureza já são tão duras para mim que não me acho no direito de endurecê-las ainda mais."
 
 
"... tenho uma coisa apertada aqui no meu peito, um sufoco, uma sede, um peso, não me venha com essas história de atraiçoamos-todos-os-nossos-ideais, nunca tive porra de ideal nenhum, só queria era salvar a minha, veja só que coisa mais individualista elitista, capitalista, só queria ser feliz, cara."
 
"Menos pela cicatriz deixada, uma ferida antiga mede-se mais exatamente pela dor que provocou, e para sempre perdeu-se no momento em que cessou de doer, embora lateje louca nos dias de chuva."


"Seria tão bom se pudéssemos nos relacionar sem que nenhum dos dois esperasse absolutamente nada, mas infelizmente nós, a gente, as pessoas, têm, temos - emoções."


"Tenho uma vontade besta de voltar, às vezes. Mas é uma vontade semelhante à de não ter crescido"

"Fiquei tão só, aos poucos. Fui afastando essas gentes assim menores, e não ficaram muitas outras. Às vezes, nos fins de semana principalmente, tiro o fone do gancho e escuto, para ver se não foi cortado. Não foi."

"Não, meu bem, não adianta bancar o distante: lá vem o amor nos dilacerar de novo..."

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Numa conversa as pessoas nos plantam questionamentos. Cabe a nós respondê-los. E ultimamente eu não tenho conseguido.

Fica sempre aquele...

Será?
E se...?



Pois é.

terça-feira, 1 de junho de 2010

=)

Hum...
Minha última postagem teve um efeito.
Eu não queria que tivesse, foi uma invenção maligna de minha cabeça e quero deixar claro que o suicídio é a coisa mais rídicula que existe no ser humano. Quem pode ser tão burro a ponto de tirar a própria vida? E tão egoísta?
Eu não tenho pena de quem faz isso, eu tenho raiva.
E a postagem foi pra mostrar como isso é estúpido.
Mas teve um efeito.
E foi maravilhoso.
Minha grande e antiga e eterna amiga Mari me ligou preocupada.
Deus sabe como foi bom falar com ela e ouvir a voz dela, aquela doce, gentil, amiga, fiel e sensata criaturinha!
Que saudades que eu tava.
A última vez que eu vi ela eu não estava me entendendo muito bem com a garrafa de vinho que eu já tinha sorvido...hehehe
Mas o fato é que eu senti saudades, muitas saudades de nós duas.
Fato.
E aí comecei a ler a minha agenda de 2004.
Oh! Como a gente viveu experiências maravilhosas e uma fase linda, e a gente dividiu isso tudo como amigas de verdade e de duas meninas-mulheres vivenciando novas experiências ...e que riram muuuuuito juntas!
O fato é que estou tendo um ataque de riso lendo a minha agenda, e devo isso a ela.
Depois de tanto tempo, graças a ela e as experiências que vivemos juntas, o dia de hoje se tornou um dia extremamente feliz!
Agradeço por tudo, e pela ligação de hoje, que me fez tão bem.
Tão bem quanto a ligação também doce, sincera e gentil da Rê Dihl! Me fez tão bem!
Eu parecia uma retardada quando desliguei o telefone, rindo sozinha. E minha mãe com cara de paisagem me perguntando:
- Quem era?
- Era a rê, mãe! Coisa mais querida!
Ai, que sentimento bom!
Meu Deus, obrigado por me fazer conhecer pessoas tão maravilhosas nessa jornada terrestre!
É fato que vi hoje também outro de meus amores, o Stanis, que passou por aqui.
Foi tão bom rever aquele rosto amigo e gentil!
Falamos pouco, mas  fiquei tão feliz!!
E quero deixar bem claro que estas coisas, estes gestos de vocês, prevalece em qualquer sentimento ruim... Porque enquanto a tristeza nos cava um buraco, a alegria nos leva ao céu... e não se fazem buracos no céu!
Estou no céu hoje.
Em paz.
Ahhhhh....obrigado, Deus! Obrigada Rê, Mari e Lalau!!!
Com um sorrisinho de nada vocês já me arrancam e estancam a dor e a saudade.
Muita felicidade!