domingo, 17 de abril de 2011

Meditação.

E aqui, na paisagem panorâmica de minha mente em quietude, percebo que no silêncio profundo de minhas montanhas, o canto da cigarra perfura até as rochas.

sábado, 16 de abril de 2011

Chaos

Na mente suburbana
O raio de luz em frente
O cálice sagrado no céu
A palavra mente

Assobios e sussurros
Uma louca noite
A melancia estragada
O gozo e o escuro

Mentiras no chapéu
Falsidade na maquiagem
O sorriso congelado
O olho ao léu

Uma escura manhã
O doce veneno da cobra
Um suposto prazer
O pacto com Leviatã

...


E segue escolhendo
O próximo a morrer
Seja em vida, seja em morte
Em seu bel prazer

Um menino meio bobo
Tão pequeno, tão vazio
Sai pelo mundo matando
E nem vê que caiu

Se olhasse no espelho
Veria a carência, o desespero
Um pouco de ego e duas caras
Um frio e gelado medo

Caos e confusão
Cinzenta e insalubre mente
Piedade de todos ao olharem
Para o bobo menino doente

Fugiu de casa e dos amigos
Para que ninguém visse e soubesse
Do psicopata frio interno
E do suicídio iminente.