domingo, 29 de maio de 2011

Não roubarás.

"Caio, devolve já o lápis do Pedrinho!"
-Mas, mãe, é tão bonito!

"Caio, DEVOLVE AGORA o dinheiro da minha carteira!"
-Mas, mãe, é pro meu lanche!

"Caio, CADÊ O MEU CARTÃO DE CRÉDITO?"
-Mas, mãe, são pros livros da facul!

"Caio, que tipo de amigo você é? Achei que éramos sócios nisso!"
-Olha, querida, eu fiz tudo, a alma desse negócio sou eu, fui EU o criador da idéia e sou EU a capa que vende isto. Portanto, eu MEREÇO todo o dinheiro que lucramos, er...quer dizer, que lucrei.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Mavis.

Há quem diga que a felicidade exarcebada é um modo de voltar a ser criança.
Há quem diga que é uma máscara.
Aliás, há tantos para dizer, sem sequer entender!
Pois eu digo que não é nem um, nem outro.
Felizes demais são aqueles com o jeito MAVIS DE SER.
...Um jeito que a maioria das pessoas não entende.
Pois elas não entendem como uma pessoa pode acordar todos os dias dando BOOOM DIAAAA às flores do jardim.
Como alguém pode fazer da vida uma festa de criança, com balões, parabéns e bolo de chocolate.
Como alguém pode amar tanto o ser humano.
Não entendem que este alguém tem capacidade de lembrar momentos passados, não com tristezas, mas com alegrias, como se aqueles momentos ainda fossem acontecer.
Não entendem este alguém que se ajuda e se deixa ajudar, alguém que sabe ler e entender os olhos dos outros e que ama o sol tanto quanto a lua e as estrelas.
Pessoas assim como tu, que vibram de maneira feliz a cada dia, que extraem um sorriso do mais carrancudo ser, só por passar saltitando, são pessoas especiais!
Feito "doutores da alegria", que vieram ao mundo somente para sorrir, para FAZER sorrir.

E é isso que a maioria não entende, pois queriam ter cada molécula do seu corpo vibrando em alegria a cada dia, assim como as tuas.
Por isso se algum dia alguém te julgar, faça o que tu faz melhor... Sorria.
Com certeza é só disso que elas precisam.

Eu te amo mãe.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

O sorriso do dálmata.

Pois sim, confesso que mudei.
Os dias passaram, vi a geada pela janela, vi a chuva que corria dos meus olhos, vi os filmes que me desabaram, vi o frio que enfraquecia minha coberta e enfim, me vi levantar da cama.
Vi sim, com muita vergonha, as mentiras que contei, as gafes que cometi, os passos tortos, o copo cheio, os neurônios às traças.
Encontrei a verdade dentro de mim, e acima de tudo, a sinceridade para com os outros. Saí. Fui por aí comemorar o meu encontro com uma melhorada eu. Uma eu mais especial.
No dia que vi o dálmata não fazia idéia de como minha vida ia mudar. Tudo ainda estava meio confuso, meio preto e branco, igualzinho o pêlo do cão.
E mais uma vez eu deixei a correnteza me levar. Só que dessa vez adicionada em mim minhas novas características.
E não é que funcionou?
Desde o dia em que vi o dálmata eu falei a verdade, mesmo aquela que dói, porque faz alguém chorar. E doída ou não, eu falei.
Então eu passei a ser um pouco mais racional em algumas ações.
Claro que minhas asinhas libertárias ainda estão aqui! Porém, a diferença agora é que eu não preciso mais voar para ser livre e nem ir às nuvens harpo-sonoras para ter paz. Hoje em dia, a liberdade e a paz fazem parte de mim, estão em mim como um todo que me completa, aonde quer que eu esteja.
Tanto entendimento e organização em tão pouco tempo para uma cabeça como a minha!
Parece que foi ontem que o, ou melhor, A dálmata se aconchegou em meu colo pela primeira vez. Estávamos na sala, e era a primeira vez que eu a via, eu estava muito nervosa e com muitas dúvidas, então delicadamente ela subiu no sofá e me afagou, colocando a cabeça em meu colo, o que me acalmou profundamente.
Bonito mesmo foi quando ela sorriu pra mim... Simples assim, abriu a boca, mostrou os dentes, balançou o rabo e sorriu. Me fazendo sentir pertencente àquele lugar.
E é de maneira simples que pretendo aprender tanto mais sobre essa
minha passagem terrena.
E há tanto ainda a ser aprendido!
O mundo é um lugar tão bom de morar... existem pessoas tão boas que fazem tanta difereça em nossas vidas. Tantos corpos emanando boas energias, tanta gente dando a mão, se despindo de preconceitos, ajudando quem pode como pode.
Podem me chamar de Pollyana, de hipócrita, de cega, mas eu acho que a verdadeira cegueira está em quem vê só o sensacionalismo Global, a tragédia natural, o terrorismo pessoal.
Há tanto tão mais bonito e colorido pra se enxergar!
Como o simples sorriso de um dálmata, que por pura coincidência, se chama "Hope".