segunda-feira, 25 de maio de 2015

Sobre o amor que ensina.

Estamos vivendo nossos dias de cura.
Amor pleno, dias cheios, vida pacata, mas longe da monotonia.
Hoje somos guiados pelo amor sublime.
O sorriso do filho, o abraço apertado, felicidade palpitante, fazer café todas as manhãs mesmo que você não goste dele. O egoísmo ja completa quase um ano de falecimento. Depois de muito tempo, vejo todos os dias tênues luzes dentro de casa e um velho e bondoso amigo invisível que me sorri orgulhoso.
Em dias ensolarados saimos por ai a distribuir sorrisos e gentilezas, fazendo o dia de alguns melhor.
E nenhum de nossos dias é em vão.
Tua generosidade pode ser vista como um rastro por onde anda, e o brilho intenso de teus olhos gentis perfura até os corações mais amargurados e rochosos.
Dez anos de espera, para que nosso encontro pudesse ter esse resultado positivo para nós e para o universo.
Compartilhamos da mesma alma, e por isso nunca mais senti vazios. Não lembro qual é o tom de uma briga. Perdi o interesse por ruas baldias e estradas, que eram tão íntimas e preciosas para mim.
Sei agora que onde estou é meu lugar. E que o amor, quando é assim tão puro e sublime, é raríssimo. Essa doação diária, ânimos sempre acalmados e mãos dadas diante das piores tempestades.
Empatia, todos os dias. E simpatia.
Muito trabalho, muito cansaço, e aquela sensação diária de dever cumprido.
Distribuindo bondade, meus dias de estagnação definitivamente acabaram.
E tu, que me enche de amor e orgulho, com seu lindo trabalho de todas as terças feiras acalmando corações naquela mesa de luz.
És exemplo que eu sigo. E ao teu redor vejo essa luz prateada que ilumina todos os lugares por onde passa.
Contigo, a jornada é real e sublime, como deveria ser, e o aprendizado apenas começou.
Gratidão ao universo, pela nova chance de semearmos juntos, numa vida pacata e perfeita, desta vez sem guerras mundiais e enfermeiras solitárias.