quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Murchas gérberas.

Triste sol da manhã,
Hoje surgiu para me sufocar
Deu-me mágoas num vulcão
E um reluzente clarão no mar.

Quem dera versos simples assim
Pudessem essa tristeza expressar
Tristeza soluçante que me rasga
Trazendo o infinito aguado da dor

Não há culpa, não há fé na desculpa
Não há senhor poente neste dia, doutor.
Quem dera os minutos passassem
Como águas ligeiras de um rio no vendaval

Quem dera fosse este o escrito
O mais sincero descrito
Que poderia ser dito inteiro
Hoje no meu funeral.

2 comentários:

  1. Como sei de onde vem a tristeza, posso dizer, que as vezes se chama destino.
    as coisas sempre caminham como devem... se há algo de errado, é para um bem maior. pense que se ja tivesse se relvido, ha dias, o que tu teria perdido... a vida é essa meu bem, e a gente sabe, tirar o melhor dela. o destino é foda! e sabe o que faz.
    Amo tu.

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  2. muito lindo sem palavras.

    Como já dizia Vinicius...tristeza não tem fim, felicidade sim!

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