quinta-feira, 23 de julho de 2009

Sem sono.


E eu aqui sem sono pensando em ti. A luz na janela me remete àquele momento em que te vi dormir.
Eu parada na porta a olhar o sossego em teu sono, e de manso deitei ao teu lado, por não resistir. O som de pluma que fiz foi suficiente para te fazer abrir o olho e sorrir aquele sorriso dourado de grego que fez com que me apaixonasse por ti. Sorriu, e voltou a dormir, como se o mundo todo estivesse em teus sonhos e o lá fora pudesse esperar.
Foi com essa paz que tomei a decisão mais importante da minha vida:
Eu não iria te abandonar.
Seguiria teus passos a cada nova estrada, pedregosa ou florida.
E faria tudo para não perder a sensação de borboletas na barriga que esse sorriso provocava em mim.
E foi assim que percebi. A fragilidade e a felicidade que teu sorriso libertino me trouxe. A vontade de jogar os grãos de rotina no ar e sair voando.
Deve ainda estar dormindo o sono dos anjos, e eu aqui, sem sono a olhar pela luz artificial pela janela, cheia de saudades e desejos, continuo construindo castelos no ar, continuo a olhar-te dormir,
continuo a me apaixonar por ti.

Um comentário:

  1. E eu faço o quê? Me derreto! E quero isso como depoimento.
    E tenho dito. E te amo. E muito.
    Tá, parei.

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