domingo, 9 de janeiro de 2011

Nau[frágil].

Eu não sei exatamente quem eu sou. Nem se o rumo que tomei é o caminho certo pra seguir. Eu não sei bem como tudo começou, nem se ainda tenho coragem de partir. Ficar? Já nem sei mais onde estou. Já nem sei quantas cervejas tenho que tomar para vestir o sorriso guardado no armário. Não lembro qual foi a última vez que sorri sem que me pedissem, ou que disse palavras doces sem pensar no frio e ocre, que normalmente é nublado pela vodca quente. A verdade é que para o mundo, nada é o bastante. Ele sempre quer algo de mim, algo em troca pelo seu trabalho árduo. Ele sobrevive a mim, contanto que eu corresponda a altura. E eu vou.


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