
Sou mal educada, ardida
Erro tudo de uma vez
Volto pro edredom e me despeço da altivez
Peço desculpas ao desdém e te penso com sabor
O calo calado do meu travesseiro afofado
Me dá o acalento e não dá nenhum calor
O fogo de meus gestos mal planejados
Arde em ti, arde em mim, causa dor
E arrependo, volto, tento o espelho sem rancor
Olho e arrepio com a paz que dá tua arte
Procuro meu lugar nesta cidade
E me acho noutro mundo além de Marte, ameaçador
Apimentada e áspera, quase apática, sem cor
Chega de timidez, me despe que vou me mostrar
O sentido, o sentimento, o amor
O queimado do meu colorido abrasador
Bá! Acho que um dos mais bonitos que tu já escreveu! Eu amei! E te amo também!
ResponderExcluirBeijos!