Construí uma redoma de energia.
Que não me deixa evaporar.
Capta tudo, mas nada entra.
Fala e olha, mas nada exporta.
A redoma me protege.
Dos miasmas terrenos.
Da angústia, falsidade.
Da louca, louca vontade.
É uma energia imantada.
Só chega perto quem atrai.
Pólos iguais se repulsam.
E meu pólo negativo não se distrai.
E ela tem umas figuras,
Imagens, desenhos e sons.
Pra quando o tédio fizer companhia
Eu não sinta minha habitual alergia.
A redoma me livrou a cara
Umas duas ou três vezes de evaporar
Quando quebrou deixei ela num canto
E de novo senti a injeção na jugular
Mas me concentrei
Com gosto e esmero a consertei
Me veio cheiro de mar e gosto de céu
Riso escondido tirou o véu.
Agora coleciono energias
Pra redoma não embaçar
Há necessidade interior de luz
Diamante dos amantes
Estilhaçados, alçados ao céu ao léu.
Imóveis, suspensos no ar.
Vou é me esbaldar
No que a redoma me traz
Pitonisar oxigênio relutante,
Despertar com sorriso cativante,
Espetar risos em faces duras
Pronunciar sons estimulantes
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bárbara, achei seu blog sem querer procurando uma imagem no google e fiquei emocionada com as coisas q vc escreve! parece até que vc entrou dentro de mim! Parabéns! virei sua fã e vou visitar sempre!
ResponderExcluirOi minina B[arbula
ResponderExcluirVim aqui s[o pr[a escrever minina B[arbula