quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Faz quase um ano.
Estes dias te vi, magro de sorrisos e gordo de amor.
Sorri.
É engraçado como as coisas aconteceram e foram acontecendo, e as decisões que eu tomei.
O mais engraçado é o quanto eu sinto a tua falta. Me falta como aquele dia que faltou cerveja e atravessamos a cidade pra buscar. É aquela necessidade urgente que a gente sentiu que eu sinto hoje por ti.
Me falta o olhar doce e o abraço apertado e aquele jeitinho de ir chegando e tomando conta do que era o meu pequeno pedaço de apartamento.
Me faltam os S's, os dós e os nós que nós mesmos fazíamos.

Outro dia te vi, e fumei mais um cigarro atravessado, ciente de que ele me traria de volta a realidade e de que eu estive sempre certa...

Não trouxe e eu não estava.

Tem alguma coisa em mim que foge do 'viveram felizes pra sempre'. E sempre fugiu.
Eu já tive coragem pra ir e vir, ser e não ser, estar sem você e viver com você. Hoje eu não sei bem se eu tenho qualquer coisa.
Eu só quero te ver feliz.


Que da minha sanidade cuido eu.

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