domingo, 17 de julho de 2011

Absurdos cobertos.

Depois de teu assassinato, sai em disparada sem olhar para trás.
As vozes tristes e sombrias de um fantasma recém atingido ainda ecoavam em meu ouvido.
Seu corpo havia morrido, mas você não.
Como presença palpável você me seguia, e por descuido, eu te deixei me assombrar.
Sua matéria espanpanante me entrelaçava e sugava, e eu não podia mais me desvencilhar.
De nada adiantou uma mortal espada, um enterro sombrio numa fortaleza.
Sua presença sempre estaria em mim, e me assombraria em cada minuto desatento em que minha guarda estivesse baixa.
O quão tolos somos nós, em achar que podemos matar nossos próprios fantasmas?
Pois deles somos feitos, e com eles somos ensinados.
Foi assim que descobri que não adianta te matar.
O ódio não pode ser vencido, apenas ignorado.
Pois ignoro-te, fantasma pueril de minha alma, servindo a senhora de teu destino,
a honestidade.

7 comentários:

  1. Se desprender dos fantasmas que nos assombram é mesmo dificil. Realmente, muitas vezes nós continuamos alimentando-os inconscientemente e é ai que percebemos que estão impregnados ao ponto de notarmos que já fazem parte de nós.

    Fico sempre na expectativa por suas postagens, assim que vejo venho e é sempre bom. Abraço!

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  2. Adorei, muito booom *-*
    amo seu blog!
    bjoos

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  3. Nooooooosa minina
    Cada vez melhor!
    adorei assim como te adoro!

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  4. oi. tudo blz? estive por aqui dando uma olhada. apareça por la. abraços.

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  5. Hola buenos dias te mando un saludo muy grande.

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