Somos espectros,
mecanismos,
organismos inteligentes
perigosos.
Máquinas de orgulho,
Artistas da vaidade,
Máscaras do engulho,
Poetas da disparidade.
Egoístas.
O eu caminha à frente.
Dissimulados.
A verdade se faz ausente.
Somos feios, porém narcisistas.
Somos podres, porém maquiados.
Somos meramente fruto de um universo paciente.
E assim que o gigante acordar, seremos escravos.
Escravos de nossa mente doente.
Putrefarão-se as agulhas, adagas e adornos.
Caírão os sugadores, senadores e subornos.
Equipararão-se os mendigos, magnatas e subalternos.
Reinarão os artistas, os poetas e os loucos.
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