A arte desfaz o pranto
E a noite traça o curso da solidão
O encontro da manhã, no entanto
Faz da poesia imensidão
A lágrima que cai
Faz da boca vale da morte
E leva de dentro do artista
Um amor que se esvai
Que a solidão é estratégia
Pro poeta não rezar
E fazer das palavras o cobertor
Do coração nu, sem par.
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