quinta-feira, 29 de outubro de 2009
E as coisas haviam mudado;
Antes era ela quem pedia e ele a decidir.
Agora ela que resolvia
se ia ou não ia.
Ela sabia o caminho do castelo,
e ele a lhe seguir.
Sorte dele ela ser diferente.
Antigamente ele formava cicatrizes
em tudo o que via.
Hoje ela faz curativos
em tudo que encontra, alumia.
Agora ela que resolvia
se ia ou não ia.
Ela sabia o caminho do castelo,
e ele a lhe seguir.
Sorte dele ela ser diferente.
Antigamente ele formava cicatrizes
em tudo o que via.
Hoje ela faz curativos
em tudo que encontra, alumia.
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Lágrima Vencida
Não é choro
Não é riso
É uma dor que já é bem vinda
Que faz parte dos meus dias
Que faz tempo que dói e arde
É uma lágrima vencida
Que espera vencer para aparecer
E que arde sem despedida.
Não é riso
É uma dor que já é bem vinda
Que faz parte dos meus dias
Que faz tempo que dói e arde
É uma lágrima vencida
Que espera vencer para aparecer
E que arde sem despedida.
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Soneto de Natal
Nesses dias que antecedem a luz
São cruzes de esperança que nos carregam
O ar altivo de outubro, fuzz
Primavera de criança, que com um sorriso nos levam
Ah! Esses dias de bonança
Desventura é só em março
Mesmo que de aço seja feita a aliança
Mesmo que, de vazias panças, seja feito um laço
Tudo é pretexto pra festejo
Velar-se sozinho ou em cortejo
Abraçar um taxista
Ou na morena dar um beijo
É o mau que se acoa
Já com medo de tanto mau
É um olhar que de estorvo
Vira ano novo e natal
(E como somos brasileiros dura até o carnaval)
Tiago Rosa
14 para 15/10
São cruzes de esperança que nos carregam
O ar altivo de outubro, fuzz
Primavera de criança, que com um sorriso nos levam
Ah! Esses dias de bonança
Desventura é só em março
Mesmo que de aço seja feita a aliança
Mesmo que, de vazias panças, seja feito um laço
Tudo é pretexto pra festejo
Velar-se sozinho ou em cortejo
Abraçar um taxista
Ou na morena dar um beijo
É o mau que se acoa
Já com medo de tanto mau
É um olhar que de estorvo
Vira ano novo e natal
(E como somos brasileiros dura até o carnaval)
Tiago Rosa
14 para 15/10
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Soneto à Stanis Fialho
Aconteceu muito rápido
Li teus sonetos e me despi
Nua em pêlo mentalmente
Leu minha mente, em tua escrita me vi
Pois o poeta me sorri
Par em par me conta seus causos
Me tira a venda da ignorância
Bar em bar me toma o aplauso
Aprendo com ele o que não vi
Pois amigo assim não se compra
Não se vende, não se acha, raridade.
E estimo crescer assim
Como ele que sábio me encanta
E canta a beleza da nossa amizade
Li teus sonetos e me despi
Nua em pêlo mentalmente
Leu minha mente, em tua escrita me vi
Pois o poeta me sorri
Par em par me conta seus causos
Me tira a venda da ignorância
Bar em bar me toma o aplauso
Aprendo com ele o que não vi
Pois amigo assim não se compra
Não se vende, não se acha, raridade.
E estimo crescer assim
Como ele que sábio me encanta
E canta a beleza da nossa amizade
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